De acordo com o diretor-geral, as recomendações da OMS estão baseadas na ciência e que os países que seguiram os conselhos estão em melhor situação atualmente, se comparados aos que não escutaram.
"Na OMS só podemos dar conselhos. Não temos mandato para impor nada. Cabe a cada país aceitar ou não”, disse. “Mas o que garantimos é que damos nossas orientações com base nas melhores evidências e ciência”, disse.
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"Damos a melhor recomendação possível. Cabe aos países aceitar ou rejeitar. É responsabilidade de cada um. Não temos poder de impor. Espero que isso seja muito claro, para todos os países", afirmou.
Críticas em live
No dia 23 de abril, o presidente Bolsonaro criticou o diretor-geral da OMS em uma live na sua página no Facebook. O comentário feito era uma justificativa do chefe do Executivo sobre a cobrança que tem recebido para seguir as recomendações da pasta.
“Estou respondendo processos dentro e fora do Brasil, sendo acusado de genocídio, por ter defendido uma tese diferente da OMS. Pessoal fala tanto em seguir a OMS. O diretor presidente da OMS é medico? Não é medico! Sabia disso?
O etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus não é formado em medicina, mas em biologia, tem mestrado e doutorado em saúde pública e foi ministro da Saúde e das Relações Exteriores da Etiópia entre 2005 e 2012. Ele também foi presidente do Conselho Executivo da União Africana, presidente do Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária, além de acumular outras diversas experiências ligadas à área da saúde.