Contra o facismo, Bella Ciao na Itália ...
Confinados há um mês e meio, italianos foram às janelas para celebrar o Dia da Libertação. De dentro de casa, entoaram o hino nacional e também o Bella Ciao, famoso símbolo de resistência contra o fascismo de Benito Mussolini. Em Roma, aviões caças deixaram uma trilha tricolor no céu logo depois das cantorias que comemoraram a libertação de Milão, Turim e Gênova em 1945 e a derrota dos nazistas na península. Um dos países mais atingidos pela pandemia, a Itália também registrou ontem a menor contagem diária de mortes desde 17 de março: foram 415. De acordo com a Agência de Proteção Civil, o país contabiliza 26.384 óbitos.
… e cravos nas janelas dos portugueses
O fim da ditadura em Portugal também foi celebrada das janelas. Na comemoração do 46º aniversário da Revolução dos Cravos, centenas de cidadãos, com cravos vermelhos nas mãos, cantaram o hino nacional e Grandola Vila Morena, símbolo do golpe de Estado militar que encerrou o regime autoritário instaurado pelo ditador António Salazar. Tradicionalmente, milhares de pessoas se reúnem nas ruas segurando cravos vermelhos e gritando “Fascismo, nunca mais”. Neste ano, além das celebrações em casa, governos organizaram shows on-line e passeios virtuais por galerias e prédios históricos
Policiais alemães flagram salões de beleza em porões
A polícia alemã descobriu dois salões de beleza funcionando clandestinamente nos porões de duas casas particulares em Baviera, no sul do país. Desrespeitando as regras de isolamento, pessoas eram atendidas e outras aguardavam para cortar o cabelo quando foram flagradas. De acordo com a agência alemã DPA, os cabeleireiros estavam equipados profissionalmente”. Na Baviera, as regras impostas, no fim de março, para conter a propagação da Covid-19 estão entre as mais rigorosas da Alemanha. Uma saída de casa sem um “motivo válido” pode gerar multa de 150 euros, cerca de R$ 900.
Greve de fome por falta de equipamentos no Paquistão
Há mais de 10 dias, profissionais da saúde do Paquistão protagonizam uma greve de fome para protestar contra a falta de materiais de proteção. O grupo composto por 30 pessoas, entre médicos enfermeiros e técnicos, está nas instalações da direção de saúde de Punyab, região mais populosa do país. Autoridades dos serviços de saúde da província em que vivem 100 milhões de pessoas afirmam que os hospitais receberam quantidade suficiente de equipamentos de proteção, apesar de “um atraso inicial”.