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África do Sul anuncia US$ 26 bilhões para enfrentar efeitos do coronavírus

A África do Sul tem o maior número de casos confirmados de coronavírus na África, com 3.465

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, anunciou nesta terça-feira um "orçamento extraordinário" de US$ 500 bilhões de rands (US$ 26 bilhões) para enfrentar os efeitos socioeconômicos da pandemia de coronavírus, dizendo que "nosso país e o mundo em que vivemos nunca mais serão os mesmos".

 

Em discurso nacional, Ramaphosa disse que o valor equivale a aproximadamente 10% do PIB do país. As principais prioridades são combater o vírus e aliviar "fome e angústia social". Ele acrescentou que o orçamento será descrito de maneira mais completa nos próximos dias. Um décimo do novo orçamento especial será destinado à população mais vulnerável nos próximos seis meses. A pandemia exacerbou as desigualdades do país, disse Ramaphosa.

 

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"Estamos decididos a não apenas fazer nossa economia retornar para onde ela estava antes do coronavírus, mas forjar uma nova economia em uma nova realidade global", disse. "Nossa estratégia econômica daqui para frente exigirá um novo pacto social entre todos os atores - empresas, trabalhadores, comunidade e governo - para reestruturar a economia e alcançar um crescimento inclusivo."

A África do Sul tem o maior número de casos confirmados de coronavírus na África, com 3.465, e o bloqueio das atividades (lockdown) deve continuar até 1º de maio. Apenas serviços essenciais, como alimentação e saúde, estão autorizados a operar.