Há semanas a Itália busca chegar a um acordo com o Conselho Europeu, que se reunirá na próxima quinta-feira, para debater a criação de um fundo comum para combater as consequências da crise econômica causada pela epidemia. A ideia do "coronabônus" não é aceita por vários países do norte, principalmente a Alemanha e a Holanda.
"A UE e os países da zona do euro não podem se dar o luxo de repetir os mesmo erros cometidos durante a crise financeira de 2008, quando não foi possível oferecer uma resposta conjunta", lamentou o chefe de governo italiano. Depois de várias semanas de negociações, os ministros europeus das Finanças chegaram a um acordo no último 9 de abril sobre um pacote de resgate econômico estimado em 500 bilhões de euros, deixando em suspensão a questão de tornar a dívida mútua.
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Conte reiterou que apresentará "antes do final de semana" as medidas para flexibilizar as restrições, reativar a economia do país e sair de maneira progressiva da crise por causa do novo coronavírus. A Itália se encontra em quarentena desde 9 de março, embora algumas regiões do norte tivessem declarado o confinamento um pouco antes.