A Holanda, que optou pelo que Rutte definiu como "confinamento inteligente", segue os passos da Alemanha e alguns países escandinavos, que estão reabrindo as escolas gradualmente. "São análises difíceis, mas ter cautela é melhor do que lamentar", reconheceu o premier. O fechamento de restaurantes, cafés e prostíbulos se estender por mais três semanas, de 28 de abril a 19 de maio, explicou. Os 'coffee shops' que vendem maconha, fechados em março, foram autorizados a operar exclusivamente com entregas a domicílio.
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No entanto, os grupos por turma serão reduzidos à metade, o que significa que alunos vão assistir aulas em meio período, enquanto os maiores continuarão assistindo às aulas on-line, acrescentou o governo. As autoridades avaliam a possibilidade de os colégios de ensino médio reabrirem em 1º de junho.
As medidas para frear o coronavírus na Holanda são menos drásticas que as adotadas por Itália, Espanha e França e não exigem o confinamento da população, embora as autoridades holandesas peçam que se mantenha o distanciamento social. A Holanda reportou 3.916 falecidos por coronavírus e 34.134 casos confirmados. Rutte anunciou que as internações estão diminuindo.