"Isso que o Irã fez para garantir a boa saúde dos presos, concedendo-lhes permissões de saída temporárias, é um gesto significativo", comparado ao que foi feito por outros países, disse o porta-voz da Autoridade judicial, Gholamhosein Esmaili.
Na semana passada, um grupo de especialistas em Direitos Humanos solicitou que o Irã aumentasse sua lista de presos que poderiam se beneficiar de uma saída temporária. Em resposta ao pedido, Esmaili observou que os especialistas deveriam relatar o que "os Estados Unidos e o Reino Unido estavam fazendo com seus prisioneiros".
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Desde março, a República Islâmica concedeu permissões temporárias a cerca de 100.000 prisioneiros, cuja libertação provisória foi prorrogada até 20 de maio. Alguns deles devem usar tornozeleiras eletrônicas.
A autoridade judicial também anunciou que cerca de 10.000 presos se beneficiarão de um indulto decretado por causa do Ano Novo iraniano (Noruz), o que virá a "diminuir o número de prisioneiros, levando em consideração a situação sensível do país", disse Esmaili, sem fazer referência à pandemia de coronavírus.