Mundo

Dois centenários dão esperança na luta contra a Covid-19 ao Reino Unido

Um deles tem 106 anos e passou pela COVID-19 e o outro prestes a completar 100 anos que arrecada milhões para profissionais de saúde

Dois combatentes britânicos centenários, um de 106 anos que passou pela COVID-19 e o outro prestes a completar 100 anos que arrecada milhões para profissionais de saúde, dão alento ao seu país duramente atingido pela pandemia.

Após três semanas de luta contra o novo coronavírus, Connie Titchen teve alta nesta semana de um hospital de Birmingham (centro), anunciaram os serviços de saúde locais, que a mostraram saindo do hospital acompanhada de aplausos da equipe médica. 

Essa bisavó nascida em 1913 "é considerada a paciente mais antiga a superar o vírus" em seu país, segundo a mesma fonte. 

Diante das câmeras do hospital, a idosa confirmou que se sentia "sortuda" e ansiosa para ver sua família novamente.

De acordo com seu neto Alex Jones, citado em comunicado, Connie Titchen deve sua longevidade ao fato de ser "fisicamente ativa e muito independente". 

Saiba Mais

Esta é uma boa notícia no Reino Unido, onde o saldo da epidemia é próximo de 13.000 mortos, sem contar as casas de repouso onde a situação é preocupante.

Sua história se junta à do capitão Tom Moore, de 99 anos, que emocionou seus concidadãos ao percorrer o jardim de Bedfordhsire (centro) com a ajuda de seu andador para arrecadar fundos para os profissionais de saúde. 

Os esforços desse ex-combatente, determinado a percorrer 100 metros de comprimento antes de comemorar seu centésimo aniversário em 30 de abril, foram tão bem-sucedidos que seu fundo on-line excedeu 1,5 milhão de libras em um dia, alcançando mais de 7 milhões libras na tarde de quarta-feira. 

"É incrível", disse este veterano da Segunda Guerra Mundial, quando ouviu as notícias ao vivo na BBC. "Quando começamos este exercício, não podíamos imaginar que chegaríamos a essa quantia", disse com as medalhas penduradas no paletó, junto com a filha Hannah. 

"Este momento é um pouco como uma guerra e os médicos e enfermeiros estão na linha de frente. Nós, na retaguarda, devemos ajudá-los e dar a eles tudo o que precisam", explicou, numa época em que os profissionais de saúde denunciavam falta de material de proteção.