"Sem dinheiro, não há missa cantada", diz o vaticanista Francesco Grana, do jornal, para explicar as medidas drásticas que o Vaticano estuda para encarar o pós-coronavírus. O fechamento dos museus foi prorrogado até 3 de maio, e contempla a Praça e a Basílica de São Pedro.
No documento, elaborado pelo presidente do Governo da Cidade do Vaticano, cardeal Giuseppe Bertello, e ao qual o jornal italiano teve acesso, o Vaticano se prepara para "cortar gastos, suspender promoções e cancelar consultorias", embora assegure que deseja manter o número de funcionários, bem como o pagamento de seus salários.
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Entre as medidas que serão tomadas estão o cancelamento de conferências, exposições e congressos programados para 2020, bem como todas as viagens de trabalho e investimentos imobiliários.
A pedido do Papa, foi criada uma comissão de especialistas para desenvolver respostas "eficazes e criativas" para enfrentar os desafios que o novo coronavírus representa em nível mundial.
A comissão será formada por cinco grupos de trabalho encarregados de ouvir as necessidades e apoiar as igrejas locais, enquanto um outro irá refletir sobre a sociedade e o mundo após a pandemia de Covid-19.