O Chile já registrou 7.917 contágios e 92 mortes por COVID-19.
O exame vai medir a presença de anticorpos contra a doença e, aqueles que tiverem o resultado positivo poderão voltar ao trabalho ou estudar.
"Está chegando uma nova fase que é a identificação de pessoas que tiveram a doença e que não tiveram os sintomas", disse o ministro da Saúde, Jaime Mañalich, nesta terça-feira.
"Essas pessoas estão imunizadas, não voltarão a adoecer e não infectarão outras", acrescentou.
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Funcionários de empresas privadas e de centros de pequisa foram capacitados para a realização destes exames.
Segundo Mañalich, vários estudos internacionais indicam que muitas pessoas tiveram a doença mas não apresentaram sintomas porque possuem defesas específicas contra o vírus, principalmente crianças e jovens.
A medida se soma ao "cartão de alta" (do hospital) para pacientes recuperados de COVID-19, anunciado na semana passada como salvo-conduto para a circulação durante a quarentena.
O Chile apresenta uma baixa taxa de mortalidade em relação ao número de infectados.
O país adotou como política as restrições seletivas e um grande número de exames diários. Até o momento, foram realizados 87.800 testes.