A informação foi divulgada nesta segunda-feira (13) pelo governador Andrew Cuomo, que destacou, no entanto, "que o pior já passou".
"O pior já passou, se continuarmos sendo inteligentes e respeitando as medidas de confinamento", alertou.
"Mas se agirmos com ignorância, veremos os números crescerem no futuro."
Cuomo também disse que a disseminação do vírus diminuiu em Nova York.
O último relatório apresentou o menor número de mortes desde 5 de abril. O pico foi registrado na quinta-feira, com 799 mortes em 24 horas.
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Mas o número líquido de hospitalizações (a diferença entre internações e altas) está caindo. Nas últimas 24 horas, chegou a 118 contra mais de 1.000 em 3 de abril.
"Estamos no caminho de controlar a disseminação", disse o governador.
"Acho que agora podemos começar a percorrer o caminho da normalidade" e "planejar a retomada de algumas atividades", acrescentou.
Cuomo também se reuniu por videoconferência nesta segunda-feira com seus colegas de Nova Jersey, Connecticut, Rhode Island, Pensilvânia e Delaware.
Os governantes anunciaram a formação de um grupo de trabalho para elaborar um plano de retomada.
O presidente Donald Trump tuitou anteriormente que qualquer decisão para pôr fim às paralisações seria dele, apesar de terem sido os governadores os primeiros a ordenarem os bloqueios.
O sistema federado de governo nos Estados Unidos delega poderes aos governadores dos 50 estados, mas o presidente pode usar seus poderes para supervisionar uma estratégia nacional coordenada.
Cuomo disse que 18 governantes, três de cada um dos seis estados da costa leste, começarão imediatamente a trabalhar em uma proposta "coordenada" para reabrir empresas e escolas.
Em sua coletiva anterior, ele esclareceu: "Não será como apertar um botão e todo mundo sai de casa ... e abraça os outros".
Cuomo descreveu a retomada da economia como "abrir uma válvula" e pediu que isso fosse feito "lentamente e com inteligência".
O governador incentivou os 19,5 milhões de habitantes de Nova York a obedecerem às medidas de distanciamento social.
O Estado de Nova York registrou quase metade das mais de 23.070 mortes por coronavírus no país, segundo a Universidade Johns Hopkins.