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Papa compara profissionais vítimas do coronavírus a soldados mortos

O pontífice estimou que esses homens e mulheres se juntaram à lista dos ''crucificados na História''

"Os médicos, enfermeiros, enfermeiras, irmãs, padres" que morreram combatendo a pandemia de coronavírus "morreram no front como soldados que deram suas vidas por amor", disse nesta sexta-feira (10/4) o papa Francisco à televisão Rai1.

O pontífice estimou que esses homens e mulheres se juntaram à lista dos "crucificados na História". Ele falou por telefone em um programa dedicado à Sexta-feira Santa, que recorda a crucificação e a morte de Jesus.

"Sinto-me próximo do povo de Deus, especialmente daqueles que mais sofrem, das vítimas da pandemia, da dor do mundo", acrescentou o papa argentino. Mas ele também disse contemplar "a esperança, que não tira a dor, mas não decepciona".

Esta noite, à luz das tochas, o líder espiritual de 1,3 bilhão de católicos celebrará uma Via Crucis em formato reduzido na Praça de São Pedro, em Roma.

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Ele será acompanhado nesta cerimônia por um grupo de cinco prisioneiros de uma prisão de Pádua e de um grupo de cinco médicos e enfermeiros do Vaticano.

Desde 1964, a Via Crucis na presença do papa acontece com milhares de fiéis ao redor do anfiteatro romano do Coliseu, sumptuosamente iluminado.