Segundo os signatários, existem vários cenários de saída do confinamento. Para eles, a estratégia que consiste em suspender a quarentena para toda população exporia ao vírus os que ainda não ficaram doentes, correndo o risco de deflagrar uma "segunda onda da pandemia".
Outra estratégia se baseia em controlar a população, por meio de aplicativos móveis, como se faz em países asiáticos, para confinar os doentes e os que tiveram contato com eles. Na visão destes médicos, este modelo não se ajusta à França, podendo sofrer resistência da população.
Eles defendem o uso da Inteligência Artificial, por intermédio de uma iniciativa chamada CovidIA, que "aplicaria modelos de Inteligência Artificial baseados em hipóteses iniciais sobre a doença" e resultados de testes, combinados com "dados de geolocalização contida em telefones celulares, de forma controlada, anônima".
Eles argumentam que este método pode levar a "previsões cada vez mais confiáveis". Neste contexto, pedem "às autoridades que, de forma temporária e controlada, os dados de saúde e certos dados das operadoras de telefonia móvel estejam disponíveis, de forma anônima e criptografada", assim como controlada pelos órgãos competentes.