"Nunca antes havíamos sido testemunhas de um transtorno educativo de tal magnitude", afirmou a diretora geral da Unesco, Audrey Azoulay, em um comunicado.
De acordo com a organização, 87% da população estudantil do mundo foi afetada pelo fechamento das escolas em consequência da COVID-19.
"Esta coalizão constitui um apelo à ação coordenada e inovadora para descobrir soluções que ajudem os alunos e os professores (...) dando uma atenção especial à inclusão e à equidade", destacou a organização com sede em Paris.
A coalizão se propõe a "ajudar os países a mobilizar recursos e aplicar soluções inovadoras e adaptadas ao contexto para oferecer educação à distância, encontrar soluções equitativas e apresentar respostas coordenadas", completou a Unesco.
Várias organizações multilaterais, incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Programa Mundial de Alimentos se uniram à coalizão.
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Também se uniram à iniciativa o setor privado, em particular Microsoft, Google e Facebook, que "aportam recursos e conhecimentos especializados em termos de tecnologia, conectividade e fortalecimento de capacidade", e organizações filantrópicas.
"Devemos acelerar os meios de trocar experiência e ajudar os mais vulneráveis, tenham ou não acesso à internet”, destacou a atriz Angelina Jolie, Enviada Especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, que colaborou com a Unesco para a criação da coalizão.