"Será necessário um alívio substancial por parte dos credores privados para restabelecer a sustentabilidade" da dívida do país sul-americano, disse Georgieva em comunicado, após assinalar que "atender a estes problemas se tornou ainda mais urgente à luz da pandemia e devido a seu importante impacto econômico e sobre a saúde pública".
"Incentivamos um processo de negociação colaborativa entre a Argentina e seus credores privados com o objetivo de chegar a um acordo que envolva alta participação", acrescentou.
No final de uma missão ao país, o organismo multilateral já havia apontado no mês passado que a dívida da Argentina "não é sustentável", pedindo aos credores privados que a viabilizassem.
A pandemia do Covid-19 piorou ainda mais a situação. O país tem uma inflação de mais de 50%, uma desvalorização significativa da moeda e um nível de pobreza que atingiu quase metade da população após quase dois anos de recessão.
"A solução desses problemas tornou-se ainda mais premente à luz da pandemia de coronavírus e devido ao seu significativo impacto econômico e na saúde pública", disse Georgieva em seu comunicado.