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UE: líderes apoiam proibição para viagens não essenciais dentro do bloco

Autoridades da União Europeia afirmaram nesta terça-feira, 17, que os países do bloco concordaram com uma proibição por 30 dias de viagens não essenciais para o bloco. "Houve total aprovação dos países às nossas propostas", disse em entrevista coletiva a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Segundo ela, os líderes disseram em videoconferência hoje que pretendem implementar "de imediato" o fechamento de fronteiras, enquanto também devem atuar para garantir que continue o transporte de mercadorias. "O transporte de produtos precisa funcionar bem, necessitamos disso", afirmou von der Leyen. Também presente na coletiva em Bruxelas, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, destacou a intenção da UE de apoiar seus cidadãos nesse momento, citando acordo para investimentos no apoio à pesquisa, inclusive na busca por uma vacina para a doença, e também para enfrentar problemas sociais e econômicos advindos de "uma situação que muda rápido". Von der Leyen reafirmou a necessidade de se restringir a circulação de pessoas e, com isso, a pressão sobre o setor de saúde. Ela ressaltou que a situação econômica "é muito séria" e lembrou que as medidas para conter a doença acabam por deprimir a atividade. "Haverá flexibilidade para que países possam apoiar suas empresas", afirmou, comprometendo-se também com a adoção de medidas adicionais mais adiante, conforme muda o cenário do coronavírus. A presidente da Comissão Europeia disse ainda que, como a crise com o vírus é grave, as autoridades europeias podem acelerar o processo de autorizações para que empresas busquem uma vacina contra o vírus.