“Infelizmente, [sua morte] aconteceu há meia hora no hospital”, disse o deputado comunista Serguei Shargunov à agência de notícias TASS. “Até o final, se manteve em contato e falava, podíamos escrever para ele. Tinha a mente clara e estava com boa saúde”, acrescentou.
Eduard Limonov ficou conhecido por sua série de livros, em que narrava o exílio da União Soviética nos Estados Unidos nos anos 1970. Na década de 80 viveu em Paris e escreveu para várias revistas literárias.
Voltou para Rússia nos anos 90, após a queda da União Soviética, e fundou e militou ativamente em um partido de oposição “nacional-bolchevique”. Também aderiu a grupos nacionalistas pró-sérvios durante as guerras na ex-Iugoslávia, recebendo duras críticas. Também apoiou a anexação da península ucraniana da Crimeia por Moscou, em 2014.