Embora o governo britânico tenha pedido aos que apresentarem sintomas, mesmo que mínimos, para ficarem em casa durante 7 dias, além de desaconselhar viagens em cruzeiro, escolares ou para o exterior, tomou medidas muito menos drásticas que alguns dos seus vizinhos europeus.
Não decidiu restringir viagens ou eventos, por maiores ou menores que sejam, internos ou externos. "Estamos em uma trajetória que indica que poderíamos estar umas quatro semanas atrás da Itália (na evolução) e de alguns outros países europeus", explicou o conselheiro científico Patrick Vallance, quando o país registrou a sua 10ª morte por COVID-19.
O Reino Unidos tinha 590 casos confirmados nesta quinta. "Se for calculado o que realmente significa em termos de número total, é muito mais provável que tenhamos entre cinco ou dez mil pessoas infectadas neste momento", ressaltou o especialista em uma coletiva de imprensa junto ao primeiro ministro, Boris Johnson.
O objetivo dessas medidas é retardar ao máximo o desenvolvimento da pandemia até que acaba o período de inverno, quando o sistema de saúde britânico é mais solicitado.