A entidade decidiu aplicar "um plano para reduzir as operações nos terminais de passageiros de Fiumicino e Ciampino", após os "múltiplos cancelamentos" de voos para e da Itália anunciados pelas companhias aéreas que operam nos dois aeroportos da capital.
Usado em especial pela Ryanair e pela Wizz Air, esse aeroporto fechará a partir de sexta-feira à noite, confirmou um porta-voz.
O Terminal 1 de Fiumicino, para voos nacionais, onde também operam a Alitalia e a KLM-Air France, fechará a partir de terça.
Na segunda-feira, Fiumicino e Ciampino anunciaram a introdução de medidas preventivas para todos os passageiros que viajam, medida reservada até agora para as chegadas, entre elas a verificação de temperatura de todos os que partem para países fora da área de Schengen.
A Itália é o país da Europa mais afetado pela pandemia de coronavírus, que já deixou 827 mortos e mais de 12.000 casos no país, de acordo com o balanço mais recente.
Na quarta-feira à noite, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais do país, salvo no setor de alimentação e farmácias.
A Air France suspendeu todos os voos para a Itália, de 14 de março a 3 de abril, e a British Airways cancelou todas as suas conexões com a península desde terça. Todos os voos da Espanha e de Portugal para a Itália foram suspensos até 25 de março.
Mais drástica, a companhia Air Canada anunciou a suspensão de seus voos para a Itália, a partir de quarta-feira e até 1º de maio.