O Japão recorda com sobriedade nesta quarta-feira (11/3) o nono aniversário do tsunami de 11 de março de 2011, que provocou o desastre nuclear em Fukushima, já que a epidemia do novo coronavírus forçou o cancelamento das cerimônias tradicionais.
O primeiro-ministro Shinzo Abe pretendia homenagear as vítimas em seu gabinete em Tóquio e pediu à nação que respeitasse um minuto de silêncio às 14h46 locais, momento do terremoto submarino de 9,0 graus de magnitude.
O terremoto gerou o tsunami que atingiu a costa noroeste do país há nove anos, uma tragédia que deixou 18.500 mortos e desaparecidos.
Canais de televisão exibiram imagens de famílias reunidas em diversos pontos do município de Miyagi, particularmente afetado pelo desastre.
O governo japonês cancelou a grande cerimônia nacional que a cada ano é organizada em Tóquio na presença de parentes das vítimas, membros da família imperial, do primeiro-ministro e de diplomatas, para evitar a propagação do novo coronavírus.
Abe expressou condolências às famílias das vítimas e renovou a promessa de completar a reconstrução das áreas afetadas pelo desastre.
No Japão a epidemia de coronavírus infectou 568 pessoas e provocou 12 mortes, de acordo com um balanço oficial.