Com aproximadamente 800 casos confirmados de coronavírus, os Estados Unidos mudam a rotina em várias áreas. Universidades prestigiadas, como Columbia, Berkeley e Harvard fecharam total ou parcialmente suas portas por causa da Covid-19, e oferecem aulas on-line. O governo de Donald Trump não decretou o fechamento de nenhuma instituição — as decisões têm sido tomadas de forma independente.
A poucos dias do início das férias, Harvard anunciou que os cursos serão oferecidos on-line até o fim do período, em 23 de março. A renomada universidade, situada na região de Cambridge, no estado de Massachusetts, pediu aos seus 36 mil estudantes para “não retornar após as férias de primavera” e seguir estudando a distância “até nova ordem”.
“O objetivo dessas mudanças é minimizar a necessidade de unir-se a grandes grupos e passar um tempo prolongado muito próximo a outros”, disse o presidente da universidade, Lawrence Bacow, em uma mensagem publicada no site de Harvard.
O MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, também em Cambridge, cancelou todas as aulas com muitos alunos até o fim do ano escolar, no próximo 15 de maio, e aumentou os cursos on-line. Em Nova York, as universidades da Columbia, New York University, Fordham e Hofstra anunciaram que passarão a lecionar por cursos virtuais.
A Universidade de Princeton, em Nova Jersey, indicou que haverá cursos on-line até o próximo 5 de abril e cancelou todos os eventos previstos no câmpus. No outro extremo do país, na Califórnia, ao menos cinco universidades, incluindo Berkeley e Stanford, suspenderam a maioria das suas aulas presenciais.
Na Itália, Irã, Índia, Coreia do Sul e Japão, os países mais afetados pela epidemia depois da China, os governos têm concedido férias aos seus estudantes. A Unesco estimou que, no último 5 de março, havia quase 300 milhões de estudantes sem aulas em 13 países por causa do vírus, e, desde então, o número segue aumentando.