Essa medida será "efetiva a partir de amanhã", quinta-feira, disse Conte durante uma breve coletiva de imprensa após um excepcional conselho de ministros.
A Itália, a sétima maior economia do mundo, é o primeiro país europeu e do G7 a adotar tal medida drástica. "No momento, estamos nos concentrando em tomar todas as medidas para conter o vírus ou retardar sua disseminação, porque o sistema de saúde, embora eficiente e excelente, corre o risco de superaquecer", explicou.
A ministra da Educação, Lucia Azzolina, presente ao de Conte, reconheceu que o fechamento dos estabelecimentos até 15 de março foi uma "decisão difícil", e ressaltou o "comprometimento para que esse serviço público essencial continue remotamente".
As escolas e universidades já haviam sido fechadas nas três regiões mais afetadas: Lombardia (região de Milão), Emília-Romanha e Veneto (em torno de Veneza).
Quase todas as 21 regiões italianas identificaram casos de contágio, com exceção do Vale de Aosta, que faz fronteira com a França. O governo explicou que é imperativo limitar o contato o máximo possível e intervir o mais rápido possível para impedir a propagação do vírus.
O primeiro-ministro Conte reuniu todos os seus ministros nesta quarta-feira e as discussões foram dedicadas "principalmente à situação nas escolas e universidades". A Itália aparece logo atrás da China e da Coreia do Sul com 3.089 casos, de acordo com o último balanço publicado esta noite pela Proteção Civil.