O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recebido por cerca de 100 mil pessoas em seu primeiro dia de viagem oficial à Ãndia, onde foi recebido pelo primeiro-ministro Narendra Modi. Em Ahmedabad, no Estado de Gujarat, uma multidão de pessoas seguiu Trump até o estádio Motera, conhecido como o maior para a prática de crÃquete do mundo. "Namastê, Trump", diziam os cartazes, gorros e roupas dos presentes.
A recepção calorosa em uma das cidades mais populosas do paÃs foi recebida por Trump com elogios seguidos a Modi, a quem se referiu como "amigo".
Em seu discurso, o primeiro-ministro indiano relembrou suas origens humildes no Estado que governou antes de assumir o comando do paÃs de 1,3 bilhão de habitantes em 2014.
"O primeiro-ministro Modi e eu também discutiremos nossos esforços de expandir os laços econômicos entre ambos os paÃses, faremos um enorme acordo comercial, muito importante, entre os maiores já feitos", afirmou. Modi também destacou o papel da visita e do reforço nas relações bilaterais.
Trump aproveitou também para anunciar a venda para a Ãndia de equipamentos militares e helicópteros, em um negócio de US$ 3 bilhões.
O presidente dos EUA esteve acompanhado pela primeira dama, Melania Trump, além da filha e assessora Ivanka e de seu marido, Jared Kushner.
Antes do inÃcio do evento, os dois lÃderes e suas comitivas visitaram uma das casas em que Mahatma Gandhi viveu parte de sua vida. Gandhi é considerado um dos principais lÃderes para a independência indiana e um dos sÃmbolos da resistência sem o uso da violência.
Depois do estádio, o destino foi o Taj Mahal, o monumento turÃstico mais visitado da Ãndia, localizado na cidade de Agra, a pouco mais de 200 quilômetros da capital, Nova Délhi.
Protesto
Em Nova Délhi, protestos anti-Trump deixaram pelo menos dois policiais mortos. A polÃcia usou gás lacrimogêneo e granadas de fumaça para dispersar a multidão, que protestava contra uma mudança na lei de cidadania, considerada prejudicial aos muçulmanos - a Ãndia tem 200 milhões de islâmicos.