O ministro das Relações Exteriores do governo interino da LÃbia, Abdelhadi Lahouij, disse que o fechamento de campos de extração de petróleo e de refinarias de seu paÃs chegariam ao fim "quando os lÃbios estiverem garantidos de uma distribuição justa de seus recursos". Os campos foram bloqueados em uma ação de grupos tribais leais ao comandante militar Khalifa Hifter, rival do governo lÃbio, em meados de janeiro.
"Esses recursos são protegidos por nosso governo e por seu exército", disse Lahouij, "Pagamos o dinheiro para a polÃcia guardar as instalações de petróleo e proteger os estrangeiros que trabalham nas instalações", afirmou.
Forças de Hifter, que controlam o leste e grande parte do sul do paÃs, lançaram uma ofensiva em abril para capturar a capital da LÃbia, TrÃpoli, colidindo com uma série de milÃcias aliadas a um governo apoiado pela ONU, mas fraco, com base no paÃs.
O fechamento das instalações de petróleo foi visto como parte dos esforços da Hifter para capturar Tripoli e punir seus adversários lá por selar a segurança e acordos marÃtimos com a Turquia, abrindo portas para apoio militar ilimitado de Ancara. O petróleo é a base da economia da LÃbia, que tem a nona maior reserva do óleo do mundo e a maior da Ãfrica. A commodity é um fator chave da guerra civil no paÃs.
O governo de TrÃpoli controla apenas uma parte cada vez menor do oeste do paÃs, mas possui controle sobre o Banco Central da LÃbia, que detém a receita de petróleo do paÃs.
Forças de Hifter acusam o banco de desviar ativos de petróleo para pagar sÃrios para defender a capital.
Fonte: Associated Press