O governo mexicano tenta demover integrantes das caravanas de migrantes da América Central da ideia de entrar de maneira irregular no país, sugerindo que eles sigam para os programas de acolhimento e emprego temporário no sul do país. Um dia depois de serem barrados por guardas nacionais, 500 pessoas permaneciam nas margens do Rio Suchiate, situado na fronteira do país com a Guatemala. O objetivo é alcançar os Estados Unidos.
“Vamos seguir dialogando, vamos seguir propondo. Há a opção de serem acolhidos como refugiados, sendo inclusos nas ofertas de emprego do México. Não sabemos se chegará outro contingente, mas manteremos nossa posição”, disse o chanceler Marcelo Ebrard, ao detalhar as ofertas do governo.
Os migrantes, por sua vez, têm a expectativa de que o México ceda e lhes dê livre passagem em seu território para chegarem aos EUA. “Eles nos entregaram uma carta que pede a suspensão da lei de migração mexicana para que eles possam passar pelo país”, disse Ebrard. A solicitação, porém, não foi aceita. A denominada Caravana 2020 teve início em Honduras no último 14 e reúne guatemaltecos, salvadorenhos e nicaraguenses.