Mais um dia de tensão: após o parlamento iraniano votar a favor de expulsar as tropas dos Estados Unidos do país, o Irã anunciou neste domingo (5/1) que se desligará do acordo nuclear, assinado em 2015, que fixava um limite para o enriquecimento de urânio. Agora, a produção do elemento químico não terá mais limites.
A decisão ocorre quase dois anos após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também deixar o acordo. Nesta tarde, o Conselho de Segurança Nacional do país realizou um encontro de emergência para discutir as políticas nucleares após o assassinato do general Qassim Soleimani's, em um ataque americano.
Em comunicado, o governo, porém, disse que manteria a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica — que fiscaliza o programa nuclear de Teerã — caso as sanções contra o país, impostas pelos EUA, fossem removidas e os interesses do Irã fossem garantivos.
O urânio é um dos componentes que podem servir para a produção de armas nucleares.