<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/12/30/817312/20191230075735839706o.jpg" alt="O pastor Wang era conhecido por suas críticas ao poder chinês" />Um <strong>pastor protestante</strong> crítico do governo <strong>foi condenado</strong> nesta segunda-feira (30/12) na <strong>China</strong> a nove <strong>anos de prisão</strong> por <strong>"incitar a subversão"</strong>, anunciou o tribunal em um comunicado.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O pastor Wang Yi foi detido em dezembro de 2018 ao lado de vários fiéis da Igreja da Aliança da Chuva de Outono, uma congregação clandestina na cidade da Chengdu (sudoeste).</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O regime comunista com frequência condena os opositores políticos durante as festas de fim de ano.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O pastor Wang era conhecido por suas críticas ao poder chinês.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"O partido pode prosperar durante um certo tempo, mas isto não pode durar eternamente", escreveu na página do Facebook de sua igreja em 8 de dezembro de 2018, antes de ser detido.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">No texto, ele critica o controle político da religião e comenta sobre a "desobediência não violenta".</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]De acordo com a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, mais de 100 fiéis foram detidos ao mesmo tempo que o pastor. A congregação tinha quase 500 membros.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A China do presidente Xi Jinping intensificou nos últimos anos o controle de todas as religiões, o que provocou a destruição de igrejas e o fechamento de escolas religiosas.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Nas regiões de população muçulmana, os símbolos religiosos foram retirados das áreas públicas.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Em Xinjiang, noroeste do país, os uigures e outras minorias étnicas são castigados se usam barba ou burca, segundo organizações de defesa das liberdades.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A China tem religiões oficiais - fiéis ao Partido Comunista ; e clandestinas.</div>