<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/12/19/815317/20191219092831938241a.jpg" alt="Considerou que a plataforma de aluguel turístico não pode ser forçada a cumprir as regras da profissão de agente imobiliário." />O <strong>Airbnb</strong> obteve uma vitória nesta<strong> quinta-feira</strong> contra os <strong>hotéis franceses</strong> perante o Tribunal de Justiça da <strong>União Europeia</strong>, que considerou que a <strong>plataforma de aluguel turístico</strong> não pode ser forçada a cumprir as regras da profissão de <strong>agente imobiliário</strong>.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O Tribunal constatou que a atividade do Airbnb é um "serviço de intermediação" coberto por uma diretriz europeia sobre comércio eletrônico, enquanto que para a Associação de Alojamento e Turismo Profissional (AHTOP), que havia desencadeado a caso, a atividade é de agente imobiliário.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A associação argumentou que o Airbnb Irlanda, empresa que gerencia as atividades da plataforma na Europa, não possuía carteira profissional e, portanto, violava as regras francesas (lei Hoguet) aplicáveis aos agentes imobiliários.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Além disso, o tribunal com sede em Luxemburgo, acompanhando as conclusões do advogado-geral, considerou que o Airbnb poderia contestar a aplicação de medidas restritivas da livre prestação de serviços, como a lei Hoguet, por não ter sido notificado nas condições previstas na diretiva europeia.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]"Estamos felizes com esse julgamento e queremos seguir em frente, continuando a trabalhar com as cidades sobre regras claras que permitam que famílias e comunidades locais se tornem atores do turismo sustentável", respondeu o Airbnb em comunicado enviado à AFP. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Após a queixa de 2017 dos hotéis franceses, diante da concorrência do Airbnb, um juiz de instrução acionou o TJUE no contexto de uma decisão preliminar se era possível processar o Airbnb por violações de regras impostas na França aos agentes imobiliários.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O Tribunal de Justiça da UE terá que se pronunciar sobre outro caso envolvendo a plataforma.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Ela interpôs recurso contra a lei francesa que condiciona a locação de determinadas residências em plataformas à obtenção de uma autorização prévia da prefeitura nas grandes cidades. As conclusões do advogado-geral são esperadas para fevereiro. </div>