Apesar da recessão durar mais de um ano, a taxa de desemprego apresentou uma ligeira recuperação em relação aos 10,6% do segundo trimestre deste ano.
Além disso, a taxa de subemprego foi de 12,8% no terceiro trimestre de 2019, um ponto percentual acima dos 11,8% registrados no mesmo período do ano anterior, mas um pouco abaixo dos 13,1% do segundo trimestre.
Na periferia superpovoada de Buenos Aires, a taxa de desemprego subiu para 12,1% e a subemprego para 13%. Na área vivem 10 milhões de pessoas, sobre uma população total de 44 milhões de habitantes no país.
Já na parte rica da capital argentina, com 2,8 milhões de habitantes, o desemprego foi de 7,9% e o subemprego chegou aos 11,9%.
A população economicamente ativa nas 31 áreas urbanas do país é de cerca de 13,2 milhões de pessoas.
A economia argentina está em recessão, com queda estimada de 3,1% em 2019, inflação em torno de 55%, pobreza em torno de 40%, desemprego em 10,4% e desvalorização da moeda em quase 40%.