<div style="text-align: justify">[FOTO1]O <strong>governo francês</strong> e os <strong>sindicatos</strong> se reunirão nesta quarta-feira (15/12) para tentar encontrar uma <strong>saída para a crise</strong>, após quase <strong>duas semanas de greve</strong> e <strong>manifestações</strong> contra a <strong>reforma da Previdência</strong>, sob a ameaça de novos bloqueios a poucos dias do Natal.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os sindicatos, que na terça-feira (17/12) conseguiram levar centenas de milhares de pessoas às ruas em todo o país, anunciaram ações locais na quinta-feira (19/12) e até o fim de dezembro, sem uma "trégua de Natal", e prometeram "consequências" se o governo não responder nas próximas horas.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Embora o primeiro-ministro Edouard Philippe repita que está determinado a implementar a reforma, que pretende unir os 42 regimes de pensões existentes em um sistema único e aumentar a idade mínima de aposentadoria (de 62 para 64 anos) para o pagamento da pensão integral, vários membros do governo deram sinais de abertura.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O governo precisa encontrar uma solução a apenas três dias do início do recesso de Natal, período que pode ser prejudicado pela greve nos transportes que está no 14; dia.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Chegar ao trabalho ou aos locais de ensino continua sendo um desafio para milhares de franceses, principalmente na região de Paris.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Na manhã desta quarta-feira eram registrados 350 km que de engarrafamento nos acessos a Paris.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os deslocamentos dentro da capital também viraram uma odisseia: 8 das 16 linhas de metrô estavam fechadas, quatro funcionavam parcialmente e apenas duas, totalmente automatizadas, operavam de modo normal.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os trens suburbanos e os ônibus circulavam em números reduzidos. Para evitar a confusão, muitos moradores optaram por bicicletas e patins elétricos ou percorrem dezenas de quilômetros a pé.</div>