<div style="text-align: justify">[FOTO1]As consultas parlamentares para tentar formar um <strong>novo governo libanês</strong> foram suspensas nesta segunda-feira (16/12), pela <strong>segunda vez</strong> em uma semana, em um contexto de <strong>tensões e distúrbios crescentes</strong>.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O <strong>Líbano</strong> vive há dois meses ao ritmo de um movimento de protestos sem precedentes contra toda a classe política, a qual os manifestantes acusam de corrupção e incompetência. As manifestações levaram à renúncia do primeiro-ministro Saad Hariri em 29 de outubro.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Desde então, os partidos políticos tentaram negociar a formação de um novo governo, para desgosto dos manifestantes, que exigem umformado apenas por técnicos externos aos partidos que têm governado o país.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Enquanto isso, a situação socioeconômica continua se deteriorando neste país altamente endividado, com um terço da população abaixo da linha da pobreza.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O presidente Michel Aoun ;respondeu ao desejo do primeiro-minsitro Hariri de adiar as consultas parlamentares até quinta-feira, 19 de dezembro;, informou a presidência nesta segunda-feira no Twitter.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Essas consultas, previstas pela Constituição,foram inicialmente estabelecidas em 9 de dezembro, após várias semanas de atraso que alimentaram a ira nas ruas, antes de serem adiadas por uma semana.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Uma das razões para o adiamento seria falta de unanimidade entre os principais blocos políticos sobre uma eventual nova designação de Hariri.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O anúncio do adiamento das consultas ocorreu após um novo dia de luta, com dezenas de feridos perto do Parlamento em Beirute.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A Cruz Vermelha libanesa atendeu 45 pessoas no local do protesto e ;28 foram transportadas para hospitais;, afirmou o diretor Georges Kettané.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, o exército libanês deplorou o ;caos generalizado; de domingo, referindo-se a ;atos de vandalismo e ataques a propriedades públicas e privadas;.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Já na noite de sábado, dezenas de pessoas ficaram feridas em Beirute, durante protestos reprimidos pelas forças policiais com balas de borracha e gás lacrimogêneo.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os incidentes do fim de semana estão entre os mais violentos desde o início do movimento de protesto, há dois meses, e a ministra do interior, Raya Al Hasan, solicitou uma investigação.</div>