<div style="text-align: justify">[FOTO1]A <strong>mobilização</strong> contra a <strong>reforma da Previdência</strong> entrou em sua segunda semana na <strong>França</strong> e poderá se prolongar até o Natal apesar dos numerosos pedidos de "diálogo" do governo.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Longe de acalmar os ânimos, o detalhe sobre o projeto apresentou na quarta-feira (11/12) o primeiro-ministro Edouard Philippe suscitou a oposição de todos os sindicatos, inclusive daqueles que apoiavam até então o começo da reforma.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O primeiro-ministro reiterou sua determinação a estabelecer um "sistema universal de aposentadorias" por pontos para unificar os 42 sistemas diferentes no país, embora com algumas concessões aos sindicatos.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O calendário, por exemplo, se flexibilizou: o novo sistema somente se aplicará aos franceses nascidos a partir de 1975, anunciou Philippe. O desaparecimento dos regimes especiais está confirmado, mas para os condutores da companhia ferroviária SNCF e dos transportes parisienses RATP, que podem se aposentar a partir de 52 anos, a reforma se aplicará a partir dos nascidos a partir de 1985.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Também se anunciaram medidas para os mais pobres, sobretudo a instauração de uma aposentadoria mínima garantida de 1 mil euros.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]No entanto, "a única solução é trabalhar um pouco mais de tempo (...) como é o caso em toda a Europa", advertiu o chefe de governo. Embora a idade legal de aposentadoria continua sendo 62 anos, o projeto prevê "uma idade de equilíbrio" progressiva aos 64 anos e o estímulo a trabalhar por mais tempo mediante um sistema de bônus.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O que é inaceitável para os sindicatos que prometeram prolongar o movimento.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Para eles, o governo ultrapassou um limite, disse nesta quarta-feira Laurent Berger, número um do principal sindicato da França, a CFDT. Favorável em princípio a um regime universal de aposentadoria, a CFDT rejeita a instauração da idade de 64 anos para se aposentar.</div>