O ministro da Economia, Lucas Palacios, disse que cerca de 15 mil PMEs "foram afetadas, seja pela redução de vendas ou por danos físicos às instalações", nos 50 dias de uma a crise que paralisou parcialmente o comércio, especialmente no centro de Santiago.
As PMEs, que correspondem a 98% do total das empresas no país e geram mais de 50% dos empregos, "sofreram diretamente a deterioração de nossa economia gerada pela violência que vimos nas ruas", disse Palacios para jornalistas.
A revolta social reduziu a atividade econômica em 3,4% em outubro, o pior índice em uma década.
O comércio e o turismo são as áreas mais afetadas, devido a saques, incêndios, ataques e cancelamentos de viagens, colocando em risco "cerca de 75 mil empregos" do setor, disse o ministro.
Nesta semana, o governo anunciou um pacote de medidas para reativar a economia e apoiar o emprego, no qual investirá 5,5 bilhões de dólares.