O representante especial dos Estados Unidos para assuntos da Venezuela, Elliott Abrams, declarou que os governos venezuelano e cubano usaram as redes sociais e outros meios para estimular os distúrbios, algo "óbvio" segundo registros de domínio público.
"Estão surgindo evidências de um esforço dos regimes de Cuba e Venezuela para exacerbar os problemas na América do Sul", disse à imprensa Abrams, que lidera os esforços diplomáticos no Departamento de Estado para forçar a queda do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Abrams também destacou a recente expulsão de 59 venezuelanos da Colômbia por participarem de manifestações contra o presidente Ivan Duque.
Também citou acusações, negadas por Havana, que, após Evo Morales renunciar à Presidência em meio a acusações de fraude eleitoral em sua reeleição, os cubanos financiaram protestos contra o governo interino da Bolívia.
O governo americano acusa também a Venezuela de agir nos protestos realizados no Equador e Chile no último mês.
Os protestos, todos contra governos aliados dos Estados Unidos, deixaram mais de 60 mortos e prejuízos milionários nestes países.
"Acompanhamos de perto o que os cubanos e os venezuelanos estão fazendo em toda a América do Sul", advertiu Abrams.