<div style="text-align: justify">[FOTO1]Uma juíza do Tribunal de Apelações do distrito de Washington decretou na segunda-feira (25/11), que os principais <strong>assessores</strong> do presidente <strong>Donald Trump</strong> devem depor perante os<strong> investigadores</strong> do seu <strong>processo de impeachment</strong>. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">No caso envolvendo o ex-advogado da Casa Branca Don McGahn, citado em maio pelo Comitê Judicial da Câmara, a juíza Ketanji Jackson determinou que os altos funcionários da administração não podem alegar imunidade com base na proximidade que têm com o presidente. "Os presidentes não são reis", escreveu a juíza em sua decisão de 120 páginas, acrescentando que o argumento do governo é uma "ficção".</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Apesar de a decisão envolver especificamente o caso de McGahn, Ketanji destacou que o princípio se aplica a todos os assessores presidenciais, atuais e anteriores. A medida configura outra vitória para os democratas da Câmara em sua luta para impulsionar o impeachment do Trump.</div><h3 style="text-align: justify"><strong>;Ninguém está acima da lei;</strong></h3><div style="text-align: justify">Vários altos funcionários ligados a Trump têm ignorado as convocações do Congresso para depor no processo de impeachment. "Ninguém, nem mesmo o Poder Executivo, está acima da lei", destacou a juíza. Neste sentido, a magistrada garantiu que o Congresso tem o poder de convocar para depor qualquer assessor do presidente - seja envolvido em políticas domésticas ou em questões de segurança nacional.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]A decisão pode abrir caminho para que o Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados, que investiga Trump pelo chamado escândalo da Ucrânia, possa forçar o testemunho de três elementos-chave: o ex-assessor de segurança nacional John Bolton, o chefe de gabinete da Câmara dos Deputados, Mick Mulvaney, e o secretário de Estado, Mike Pompeo.</div><strong><h3 style="text-align: justify"><strong>Investigação</strong></h3></strong><div style="text-align: justify">Trump é suspeito de vincular uma ajuda militar à Ucrânia a uma investigação, por parte de Kiev, sobre o ex-vice-presidente democrata e pré-candidato presidencial Joe Biden, possível principal rival do presidente dos EUA nas eleições de 2020. (Com agências internacionais). </div>