<div style="text-align: justify">[FOTO1]Responsáveis da <strong>Universidade</strong> <strong>Politécnica</strong> de Hong Kong (PolyU) afirmaram nesta terça-feira (26/11) que inspecionaram o <strong>campus</strong> e encontraram apenas uma <strong>pessoa entrincheirada</strong>, o que pode anunciar o fim dos dez dias de <strong>assédio policial</strong> no local.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Encontramos apenas um manifestante no prédio da associação estudantil", disse o vice-presidente da universidade, Wai Ping-kong.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Essa universidade, localizada na península de Kowloon, foi palco de 16 e 17 de novembro do mais longo confronto entre policiais e manifestantes radicais desde o início da mobilização pró-democracia em junho. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Desde então, centenas de pessoas abandonaram a PolyU. A grande maioria se rendeu, mas outros conseguiram escapar do local.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Algumas dezenas de manifestantes optaram por se entrincheirar neste amplo campus cercado pelas forças de segurança.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Segundo o vice-presidente da universidade, a única pessoa que ainda está no campus é uma mulher, com pouco mais de 18 anos, que não é estudante da PolyU.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Ele não deu mais detalhes, mas disse que tentou convencê-la a deixar o local.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A mobilização nesta ex-colônia britânica começou em junho contra um projeto de lei autorizando as extradições para a China continental de cidadãos de Hong Kong. O texto foi abandonado em setembro, mas as reivindicações aumentaram, com os manifestantes exigindo mais democracia e contra a interferência de Pequim no território.</div>