Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela (representada por um delegado do líder opositor Juan Guaidó) fizeram o apelo durante reunião extraordinária do Conselho Permanente da OEA em Washington.
Em uma declaração, os quinze países pediram que a definição da Presidência provisória na Bolívia deve ocorrer "urgentemente", como prevê a Constituição boliviana.
O grupo também solicita que se "inicie o processo de convocação de eleições o mais cedo possível, com garantias expressas de que o processo eleitoral ocorra com justiça, liberdade, transparência e respeito à vontade soberana do povo boliviano".
A auditoria eleitoral da OEA sobre as eleições de 20 de outubro descreve "irregularidades" que justificam uma nova votação, segundo o resumo apresentado ao Conselho Permanente pelo diretor do Departamento para a Cooperação e Observação Eleitoral da OEA, Gerardo de Icaza.
"Apesar de já não estar no local, a equipe de auditores continua neste momento recebendo e processando grande volume de informação e provas que confirmam as conclusões do relatório preliminar" e a necessidade de novas eleições, disse De Icaza.
Os 15 países destacam que o novo processo eleitoral "deverá contar com novas autoridades eleitorais e observadores internacionais para gerar credibilidade no processo de transição democrática".