<div style="text-align: justify">[FOTO1]<strong>Jeanine Añez</strong>, a segunda vice-presidente do Senado boliviano, declarou que espera ser nomeada <strong>presidente interina</strong> para substituir o ex-presidente <strong>Evo Morales</strong>, em uma sessão parlamentar convocada para esta terça-feira (12/11).</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Essa é a intenção (de ser nomeada presidente provisória)", disse Añez à imprensa depois de chegar à sede do Congresso boliviano em La Paz, vinda de sua região de Beni (nordeste). </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Não podemos ficar sem governo", acrescentou, referindo-se à <strong>renúncia</strong> de Morales no domingo (10/11) depois de perder o apoio das Forças Armadas e da Polícia, após três semanas de protestos após sua reeleição questionada pela oposição e pela OEA.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O país permanece <strong>paralisado</strong>, com perdas de cerca de <strong>12 milhões</strong> de dólares por dia. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os protestos deixaram três mortos e cerca de 400 feridos, segundo dados oficiais. </div><div style="text-align: justify"> </div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Añez, senadora e advogada da oposição de 52 anos, tem a melhor opção de ser nomeada presidente interina, com o dever de convocar novas eleições antes de 90 dias, após a renúncia dos que seguiram Morales na ordem de sucessão constitucional. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A legisladora disse que está confiante de que o Senado, que planeja se reunir esta tarde, tem o <strong>quórum</strong> necessário (19 de 36 membros), uma vez que alguns de seus colegas continuam em seus distritos com dificuldades de viajar para La Paz. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">No entanto, ela disse que mesmo os parlamentares do partido de esquerda de Morales querem acabar com a incerteza que reina no país, optando pela formação de um governo provisório. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Os parlamentares do Movimento ao Socialismo também estão dispostos a acabar com essa incerteza, esse vandalismo e essa instabilidade que vivemos no país", afirmou.</div>