<div style="text-align: justify">[FOTO1]A polícia francesa <strong>desmantelou</strong> nesta quinta-feira (7/11) dois grandes <strong>acampamentos de migrantes</strong> no norte de Paris e retirou 1.600 pessoas das instalações, um dia depois do governo anunciar uma série de medidas para recuperar o <strong>controle da imigração</strong>.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Quase <strong>600 policiais</strong> participaram na operação de retirada dos migrantes, que viviam em barracas nas ruas e forma levados de ônibus para abrigos temporários.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Muitos migrantes, incluindo famílias com crianças, afirmaram que eram do Afeganistão ou da África subsaariana. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Não posso permitir uma situação tão perigosa como esta. Isso não pode durar", afirmou o comandante de polícia de Paris, Didier Lallement.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]A polícia emitiu a <strong>ordem de evacuação</strong> por considerar que os acampamentos estavam crescendo muito e registravam atos de delinquência. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Dados oficiais apontam <strong>213 agressões</strong> nesta área do norte de Paris desde o início do ano.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Muitos migrantes fogem da guerra e da miséria na África ou Oriente Médio e buscam refúgio na Europa. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O governo do presidente Emmanuel Macron anunciou na quarta-feira um plano para controlar a imigração, que responde ao desejo do governo de não deixar o monopólio do debate sobre o tema para a extrema-direita, já pensando nas eleições de 2022.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Queremos recuperar o controle de nossa política migratória", disse o primeiro-ministro Edouard Philippe.</div>