<div style="text-align: justify">[FOTO1]Centenas de <strong>estudantes libaneses</strong> se recusaram a ir às aulas nesta quarta-feira (6/11) para participar do movimento de protesto contra a classe dominante.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Desde 17 de outubro, o <strong>Líbano</strong> vive um clima de manifestações sem precedentes que paralisou o país com o fechamento, durante as duas primeiras semanas, de bancos, escolas e universidades. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Antes da <strong>pressão das ruas</strong>, o primeiro-ministro Saad Hariri renunciou em 29 de outubro, mas as consultas para a formação de um novo gabinete não avançaram, aumentando a revolta dos manifestantes. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A partir de terça-feira, algumas escolas reabriram, deixando a decisão do Ministério da Educação de retomar ou não os cursos a critério de cada escola. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Em Tire (sul), os estudantes bloquearam o acesso a uma escola pública, enquanto em Beirute foi organizado um protesto em frente à sede do Ministério da Educação, segundo a agência nacional de informações (ANI). </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Na cidade de Junieh, norte da capital, alguns estudantes se reuniram no pátio da escola pública principal, acompanhados por outros manifestantes depois que seus professores os proibiram de deixar a escola, segundo a mídia local. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Estudantes universitários acamparam nas cidades de Saida e Nabatieh (ao sul). </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Os manifestantes organizados em Beirute, em frente à sede de vários ministérios, como Finanças e instituições públicas, como a Empresa de Eletricidade do Líbano (ELS), considerada o último símbolo da decrepitude dos serviços básicos em um país classificado na colocação 138 das 180 nações mais corruptas pela ONG Transparência International.</div>