<div style="text-align: justify">[FOTO1]O presidente venezuelano Nicolás Maduro pediu nesta sexta-feira (25/10) em Bacu para que se "reconheça a legitimidade" da reeleição de seu colega boliviano, Evo Morales, no primeiro turno das eleições de seu país. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Toda a nossa solidariedade é dirigida ao povo da Bolívia e, especialmente, ao irmão Evo Morales Ayma", disse Maduro em discurso na abertura da cúpula do Movimento dos Não-Alinhados, na capital do Azerbaijão. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Morales enfrenta uma campanha de desestabilização, enfrenta um golpe de Estado apoiado no exterior para ignorar a vontade soberana do povo boliviano", denunciou o presidente venezuelano. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Nesse sentido, ele pediu ao Movimento Não-Alinhado "que reconheça a legitimidade da vitória de Evo Morales na Bolívia contra as forças coloniais". </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">[SAIBAMAIS]Morales foi reeleito no primeiro turno das eleições de domingo, de acordo com resultados oficiais divulgados quinta-feira após uma votação controversa. O oponente Carlos Mesa denunciou uma fraude, em meio a pedidos internacionais para ir a segundo turno.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Com 99,99% dos votos apurados, Morales venceu com 47,07%, seguido por Mesa, que obteve 36,51% (10,56 pontos de diferença), de acordo com o resultado parcial, mas irreversível, segundo o site do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE). </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">A lei estabelece que um candidato vence no primeiro turno se obtiver pelo menos 40% dos votos com 10 pontos em relação ao segundo colocado. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Morales, no poder desde 2006, terá um quarto mandato 2020-2025.</div>