Neste ano, Bolsonaro já havia isentado de visto outros quatro países: Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. Segundo o presidente, a Índia é outra nação que deve ser beneficiada posteriormente. ;Vamos o mais rápido possível, seguindo a legislação, isentar turista chinês de visto para adentrar o Brasil. Pretendemos também fazer a mesma coisa com a Índia;, garantiu o chefe do Palácio do Planalto, nesta quinta-feira.
Hoje, a China figura como o principal parceiro comercial do Brasil. Entre e janeiro e setembro deste ano, a nação asiática foi destino de 27,6% das exportações nacionais, movimentando US$ 46,2 bilhões. Além disso, do total de importações brasileiras em 2019, 19,9% foram da China ; o equivalente a US$ 26,64 bilhões.
Atualmente, os chineses que querem vir ao Brasil têm de recorrer a um dos três consulados brasileiros no país: em Pequim, Xangai e Cantão. A partir da isenção do visto, que ainda não tem data para entrar em vigor, o Brasil abre as portas para uma população de aproximadamente 1,4 bilhão de pessoas.
;(Quanto à participação do turismo no PIB) queremos chegar a pelo menos 10% do PIB. Hoje acho que é de apenas 6%;, projetou Bolsonaro. Em 2018, de acordo com números do China Outbound Tourism Research Institute (COTRI), 56 mil chineses visitaram o Brasil, 8% a menos do que o registrado em 2017 ; pouco mais de 51,2 mil pessoas.