O presidente do Equador, Lenín Moreno, ordenou neste sábado o uso de forças armadas nas ruas em meio aos violentos protestos contra o aumento dos preços dos combustíveis.
Moreno anunciou a imposição de um toque de recolher, sob a supervisão do exército, a partir das 15h. A medida foi anunciada horas depois de os manifestantes atacarem a procuradoria do país, uma emissora de TV, um jornal, veículos particulares e bloquearam as principais ruas da capital, Quito.
"O toque de recolher facilitará a atuação da força pública frente aos intoleráveis desmandos da violência", escreveu Moreno, no Twitter.
Moradores de Calderón, povoado próximo da capital, capturaram e desarmaram dezenas de policiais e militares e os levaram vestiários do estádio local. O governo negocia a liberação deles.
O jornal El Comercio e o canal privado Teleamazonas foram alvo dos manifestantes, que bloquearam também vias próximas ao aeroporto de Quito.
As cenas de bloqueios com plantas, paus e montes de pedras se generalizaram e aumentaram, à medida que a violência também subia.
Moreno acusou grupos de narcotraficantes e seguidores do ex-presidente Rafael Correa de estarem por trás dos atos violentos. Fonte: Associated Press.