Gordon Sondland, um rico doador da campanha presidencial de Trump em 2016, havia sido convocado na quarta-feira pelos democratas que conduzem a investigação contra o presidente republicano na Câmara de Representantes, mas o governo impediu seu comparecimento.
Os comitês democratas responsáveis pela investigação emitiram uma nova convocação para Sondland prestar depoimento a portas fechadas.
"Apesar da determinação do departamento de Estado para não testemunhar, o embaixador Sondland cumprirá a intimação dos comitês e está disposto a testemunhar" na quinta-feira, 17 de outubro, afirmou o advogado Robert Luskin.
[SAIBAMAIS]Sondland faz parte de uma série de mensagens de texto que falavam sobre as tentativas de Trump de pressionar a Ucrânia a investigar um dos pré-candidatos democratas às eleições, Joe Biden, e seu filho.
Nesta sexta, a ex-embaixadora dos Estados Unidos em Kiev, Marie Yovanovich, testemunha ante os democratas sobre o que ela sabe a respeito das supostas pressões exercidas pelo governo Trump a Kiev.
Os democratas da Câmara de Representantes querem saber se Yovanovich, uma diplomata de carreira, foi demitida por Trump por não aceitar a campanha coordenada pelo advogado pessoal do presidente, Rudy Giulani, para levar Kiev a abrir uma investigação contra Biden e seu filho.