"A audiência terminou esta noite", declarou Yossi Ashkenazy à imprensa.
Os advogados do premier prestaram esclarecimentos durante quatro dias no ministério da Justiça, e os depoimentos permitirão ao procurador-geral, Avichai Mandelblit, decidir se denuncia ou não o primeiro-ministro.
Netanyahu é suspeito de abuso de confiança, corrupção e malversação em três casos diferentes, acusações que qualifica de "caça às bruxas".
"Apresentamos todos os nossos argumentos, que devem - logicamente - confirmar que todos os atos do indiciamento devem ser anulados", destacou Ashkenazy.
O procurador Mandelblit decidirá se denuncia ou não o primeiro-ministro por corrupção, fraude e abuso de confiança envolvendo vários casos, incluindo o suposto recebimento de cerca de 185 mil euros entregues a Netanyahu por diversas personalidades, entre as quais o produtor Arnon Milchan e o magnata australiano James Packer, em troca de favores financeiros ou pessoais.
O premier afirma que apenas aceitou alguns presentes de amigos, sem ter solicitado qualquer coisa.
Netanyahu corre o risco de ser denunciado por corrupção, fraude e abuso de confiança.
O premier, que luta por sua sobrevivência política, afirma que não renunciará se for denunciado.