"O governo equatoriano decidiu deixar de pertencer à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) desde 1; de janeiro de 2020", informou o Ministério da Energia e Recursos Naturais Não Renováveis em um comunicado.
O Ministério acrescentou que "a decisão está nas questões e desafios internos que o país deve assumir, relacionados à sustentabilidade fiscal. Essa medida está alinhada com o plano do governo nacional de reduzir os gastos públicos e gerar novas receitas".
O Equador, o menor membro do cartel e que produz cerca de 531.000 barris por dia de petróleo bruto, enfrenta problemas financeiros que levaram o governo do presidente Lenín Moreno a aumentar sua dívida externa.
O passivo público ficou em 39.491 milhões de dólares (36,2% do PIB) em julho passado, segundo o Banco Central (BCE).
Esta será a segunda vez que o Equador se retirará pela segunda vez na história do cartel de petróleo da Opep, onde entrou em 1973 e de onde partiu em 1992.
A pasta de Energia informou que o país sul-americano, que retornou ao cartel de petróleo em 2007, "sempre foi um membro construtivo da organização e manterá os laços formados com os países da Opep".