"Novas sanções dos Estados Unidos contra Cuba. Mentiras, calúnia e hipocrisia são um pretexto para o governo dos Estados Unidos apertar o bloqueio. Por seu fracasso na Venezuela, atacam Cuba", tuitou Díaz-Canel.
Na mesma rede social, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, disse que essas sanções, que são uma atualização das medidas que Washington havia anunciado em abril, "visam a fortalecer o bloqueio e o cerco econômico a Cuba".
Na sexta, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos atualizou as sanções contra Cuba e impôs novos limites para as remessas, mas isentou dessas limitações o envio de ajuda aos empreendedores da ilha.
Em abril, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, anunciou um endurecimento na postura contra Cuba, incluindo a limitação de remessas e a ativação do título III da Lei Helm-Burton, que permite a abertura de processos nos tribunais americanos contra empresas estrangeiras que administram mercadorias nacionalizadas em Cuba pela revolução de 1959.
Entre as mudanças anunciadas na sexta pelos Estados Unidos estão a limitação de remessas enviadas a mil dólares por trimestre para cada cidadão cubano e a eliminação de doações.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que, com essas emendas, os Estados Unidos "negam o acesso de Cuba a moedas estrangeiras".
Além disso, as autoridades americanas anunciaram a eliminação da autorização para instituições bancárias sujeitas à jurisdição dos Estados Unidos para processar determinadas transferências de fundos que se originam e terminam fora do território americano, conhecidas como transações "U".