"A grande maioria dos alemães quer esta proibição", afirmou a ministra, em entrevista coletiva.
Segundo o texto, que ainda deve ser aprovado pelo governo, as sacolas de plástico, incluindo aquelas marcadas como "à base de material biológico e biodegradável", não serão mais permitidas a partir de 2020.
Hoje, encontram-se disponíveis nos caixas de estabelecimentos comerciais e são pagas.
Os comerciantes terão um período de transição de seis meses para esgotar seus estoques.
Segundo o jornal "Bild", que revelou o projeto, infrações podem acarretar multa de até 100 mil euros (110 mil dólares), valor que ainda não foi confirmado pelo Ministério. O montante da sanção não aparece no texto.
As sacolas de plástico finas, que costumam ficar na seção de frutas e verduras, não estão incluídas na proibição. Sacolas resistentes e reutilizáveis também estão autorizadas.
No ano passado, cada alemão usou, em média, 24 sacolas de plástico, de acordo com números do Ministério do Meio Ambiente.
A média é inferior à meta da União Europeia, que quer limitar seu uso a 40 sacolas ao ano até 2025.
Em 2016, governo e indústria do comércio concordaram em reduzir seu consumo obrigando a pagar por elas.
Alguns distribuidores já as proibiram completamente, como o gigante Kaufhof. A rede REWE busca estimular seus clientes a usarem sacolas de pano reutilizáveis para carregar suas frutas e verduras, em vez de sacolas de plástico finas e gratuitas.
O uso das reutilizáveis aumentou para 37 por pessoa ao ano desde que se passou a pagar pelas de plástico, segundo o Ministério do Meio Ambiente.