<div style="text-align: justify"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/08/26/779221/20190826113708817832o.jpg" alt="G7 concordou com um plano de ajuda destinado ao reflorestamento" />O G7 prometeu nesta segunda-feira (26/8) liberar em caráter de urgência US$ 20 milhões para enviar aviões-tanque para combater os incêndios na Amazônia.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Além de enviar uma frota aérea para lutar contra as chamas, à qual a França prestará apoio militar com suas forças na Guiana Francesa, o G7 concordou com um plano de ajuda destinado ao reflorestamento, com participação da ONU, texto que deverá ser finalizado durante a Assembleia Geral das Nações Unidas no final de setembro.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Essa "Iniciativa para a Amazônia" necessitará do consentimento do Brasil e de outros oito estados amazônicos, em conexão com ONGs e populações locais.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Os países amazônicos precisam urgentemente de brigadas de incêndio e bombardeiros especializados", afirmou o presidente chileno, Sebastian Piñera, convidado do G7.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Essas decisões refletem a vontade do presidente francês de fazer da Amazônia uma prioridade do G7, segundo os dois presidentes.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"A segunda etapa, na qual devemos ter consentimento dos países amazônicos, será no âmbito da próxima Assembleia Geral da ONU, para implementar uma fase que consiste em proteger florestas, biodiversidade e reflorestar essas regiões do mundo", afirmou Piñera.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O primeiro-ministro britânico Boris Johnson também prometeu nesta segunda-feira 10 milhões de libras para ajudar a reflorestar a Amazônia.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Presente no G7, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, pediu à comunidade internacional que se mobilize com mais força.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Espero que possamos mobilizar mais recursos para ajudar os países da Amazônia", disse Guterres.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">O presidente francês até questionou a conveniência de conferir um status internacional à floresta amazônica, caso os líderes da região tomem decisões prejudiciais ao planeta.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Uma clara alusão ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que o acusou de ter uma "mentalidade colonialista" por exigir uma ação internacional a respeito da região.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Associações e ONGs levantaram a questão de definir um status internacional para a Amazônia. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"Este não é o quadro da iniciativa que estamos tomando, mas é uma questão real que se impõe se um Estado soberano tomar medidas concretas que obviamente se opõem ao interesse de todo o planeta", disse Macron.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">"As conversas entre Piñera e Bolsonaro não vão nessa direção, acho que ele está ciente desse assunto. Em qualquer caso, quero viver com essa esperança", afirmou ainda, sugerindo que o presidente brasileiro não se oporia ao envio de aviões de combate a incêndios graças à mediação chilena.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Mas esse status "é um caminho que permanece aberto e continuará a florescer nos próximos meses e anos, porque a questão é tal no plano climático que não podemos dizer ;este é um problema só meu;. É o mesmo para aqueles que têm espaços glaciais em seu território ou que impactam o mundo inteiro".</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Ele garantiu, no entanto, que construiu a iniciativa que será proposta às Nações Unidas "para respeitar a soberania de cada país".</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Também confirmou que o líder indígena Raoni, opositor declarado de Bolsonaro, estava na região, mas à convite de ONGs.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Se o cacique desejar, ele disse que está pronto para recebê-lo novamente. </div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Emmanuel Macron fez da situação na Amazônia uma das prioridades da cúpula do G7, lançando um apelo a "todas as potências" para se mobilizar contra os incêndios e em favor do reflorestamento.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Quase 80.000 incêndios florestais foram registrados no Brasil desde o início do ano, incluindo pouco mais da metade na Amazônia.</div><div style="text-align: justify"><br /></div><div style="text-align: justify">Sob pressão internacional, o Brasil finalmente entrou em ação no domingo na Amazônia, enviando em particular dois aviões C-130 Hercules.</div>