O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira estar observando o Google "de muito perto" em meio a insinuações de que a ferramenta de busca cometeu ilegalidades nas eleições americanas de 2016 para desfavorecê-lo contra a candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton, e estaria disposta a "assegurar" que ele perca em 2020. O republicano, contudo, não apresenta nenhuma prova que suporte as suas acusações.
"Sundar Pichai (executivo-chefe) do Google esteve no Salão Oval trabalhando muito duro para explicar como ele gostava de mim, que grande trabalho o governo está fazendo, que o Google não se envolveu com as forças militares da China, que eles não ajudaram a Hillary contra mim na eleição de 2016 e que eles não estão planejando subverter ilegalmente a eleição de 2020 apesar de tudo que tem sido dito no sentido contrário", escreveu em sua conta no Twitter.
Trump então acrescenta que "estava tudo soando bem" até ele "ver Kevin Cernekee, um engenheiro do Google, dizer coisas terríveis sobre o que eles fizeram em 2016 e que eles querem 'assegurar que o Trump perca em 2020'". "Tudo muito ilegal", completa.