Na Alemanha, a greve contra "promoções em detrimento dos salários" mobilizou "mais de dois mil" empregados em sete unidades de distribuição da empresa, disse à AFP Orhan Akman, do sindicato Verdi, principal sindicato alemão do setor terciário.
Nos Estados Unidos, funcionários de um centro de distribuição da Amazon em Minnesota também anunciaram sua intenção de fazer greve no início do dia de super promoções.
A administração local do grupo havia declarado antecipadamente que não previa a interrupção de suas entregas de pedidos.
"A Amazon demonstra todos os dias que você pode ser um empregador honesto e responsável com seus funcionários na Alemanha sem um acordo coletivo", disse o grupo em um comunicado.
Nas unidades alemãs, os trabalhadores "recebem o máximo do que é pago por empregos compatíveis", acrescentou a empresa.
Na segunda-feira, a Amazon disse que é honesta com seus funcionários na Alemanha.
Em sinal de solidariedade, havia também concentrações de funcionários em Madri e nas entradas de vários centros de distribuição no Reino Unido.
"Recebemos informações horríveis sobre funcionários forçados a urinar em garrafas plásticas porque não podem ir ao banheiro ou sobre mulheres grávidas forçadas a permanecer em pé e algumas que foram demitidas" informou o sindicato britânico GMB.
Na França, o protesto mobilizou 2.500 funcionários na unidade de Lauwin-Planque (norte), segundo a empresa.
Na Polônia, a Amazon anunciou na segunda-feira a criação de mais mil postos de trabalho em seus centros de distribuição e um aumento do salário bruto por hora para novos contratados.
Desde 2013, os sindicatos europeus da Amazon estão se mobilizando regularmente, de preferência durante os dias cruciais para vendas como o Prime Day ou o Black Friday.
Em abril, representantes sindicais da Amazon de 15 países se reuniram pela primeira vez em Berlim para coordenar sua luta dentro da gigante americana.